domingo, 8 de novembro de 2009

SACERDOTES - Trabalho dos padres é um serviço querido por Deus e não, administrativo



Bispo recorda que trabalho dos padres não é administrativo

Clero de Portugal reúne-se em simpósio em Fátima

FÁTIMA, terça-feira, 1 de setembro de 2009 (ZENIT.org) - O Presidente da Comissão Episcopal Vocações e Ministérios da CEP (Conferência Episcopal Portuguesa), Dom António Francisco, afirmou que o trabalho do clero “não é burocrático, administrativo ou estatístico, mas um serviço querido por Deus”.

O Bispo falou esta manhã na abertura do VI Simpósio do Clero de Portugal, que, subordinado ao tema «Reaviva o Dom que há em ti», acontece de hoje a sexta-feira no Santuário de Fátima; informa Agência Ecclesia.

Dom António Francisco desejou que o evento ajude “a libertar de um olhar redutor que a leitura negativa da realidade tantas vezes acarreta”.

“Que fossemos capazes de descobrir, de forma refletida e justa, tudo quanto é portador de dinamismos de futuro e em que pontos essenciais devemos investir as nossas forças”, afirmou o prelado às centenas de padres presentes.

Já o Pe. Jorge Madureira, Secretário da Comissão Vocação e Ministérios, assinalou a transformação cultural vivida hoje, que também afeta a Igreja e os seus membros.

“A influência das correntes culturais dominantes sobre a comunidade cristã e os cristãos intensifica-se”. Diante disso, o sacerdote chamou ao desafio da formação permanente. Ela é “um dever do sacerdote para com o seu próprio ser e para com o seu próprio fazer”.

Ao referir-se à situação vocacional, o Secretário afirmou que “não é verdade que o declínio das vocações seja global. No âmbito mundial “até aumenta o número. Há regiões de florescimento exuberante.

Se o aumento das vocações em determinados países é um fato, as comunidades cristãs na Europa terão que se interrogar sobre as razões que estão por detrás dessa situação de aumento vocacional em países sujeitos aos mesmos ventos da globalização”.

Ele apontou pistas: “a escolha de um estado de vida sacerdotal é hoje, no contexto de uma sociedade distraída e superficial, uma escolha de ruptura, que tem as suas raízes no Mistério de Deus e na sua livre escolha”.


Dom António Francisco
Presidente da Comissão Episcopal Vocações e Ministérios da CEP
Pe. Jorge Madureira
Secretário da Comissão Vocação e Ministérios

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