SÃO JOSÉ, ESPOSO DA VIRGEM MARIA
SOLENIDADE
19 DE MARÇO
Ofício Solene próprio
2Sm 7,4-5ª.12-14ª.16
Sl 88 (89), 2-3.4-5.27 e 29
Rm 4,13.16-18.22
Mt 1,16.18-21.24ª ou Lc 2,41-51a
São José, homem justo, atento à Vontade de Deus
S. José é designado como sendo “homem justo”, atento à Palavra de Deus e à sua vontade, deixando que esta Palavra se realize em sua vida. Ele pensa em abandonar Maria, tão logo toma consciência de que ela está grávida. Não deseja difamá-la. Mas ao saber, em sonho, que Deus agia nela e era obra do Espírito Santo, o que nela se realizava, ele imediatamente a acolhe.
Estaríamos prontos a obedecer ao Senhor em cada coisa? Fé na Palavra de Deus e obediência aos seus mandamentos caracterizaram a vida de José e de Maria, modelo de fé e de entrega a Deus. Somos assim convocados a sermos justos, atentos à Palavra de Deus, deixando que ela em nós realize as obras de Deus. José é todo acolhida da Palavra, e, por isso mesmo, é todo delicadeza, carinho e respeito para com Maria. No seu silêncio, ele se põe a serviço do Filho, que nasceria de Maria, e nos dá o exemplo de uma vida dedicada a Jesus e à sua Santíssima Mãe. S. João Crisóstomo comenta que a palavra “justo significa o homem que possui todas as virtudes. Por isto ao dizer que José é justo, a Escritura está afirmando que ele é bom e caridoso”.
Quando, mais tarde, Jesus retorna à sua cidade, não mais como o filho de um simples carpinteiro, mas como rabbi com seus discípulos: com a sabedoria dos seus ensinamentos e os milagres, sinais de seu Poder divino, muitos irão se prender ao fato de sua vida terrena, ao lado de sua família, e não se abrirão à sua mensagem. .
“É em sua pátria e em sua família que um profeta é menosprezado”. O povo de Nazaré se recusa a ouvir o que Ele tem a dizer e não verá outro ponto de vista a não ser o seu próprio. De fato, Jesus veio para nos libertar da tirania da escravidão do pecado, mas o poder de Deus só pode nos salvar se acolhemos a sua palavra e o seu amor. Sem jamais esquecer, diz Orígenes (254) “que é o poder divino que faz o milagre, mesmo se a fé é grande”.
Somos convidados a ter a atitude, não a de tantos moradores de Nazaré, mas aquela mesma de s. José, homem simples, operário, aberto à Palavra de Deus, sempre atento aos desígnios divinos e ao seu plano salvífico.
D.Fernando Antônio Figueiredo, ofm
Bispo da Diocese de Santo Amaro
Diocese de Santo Amaro
S. José é designado como sendo “homem justo”, atento à Palavra de Deus e à sua vontade, deixando que esta Palavra se realize em sua vida. Ele pensa em abandonar Maria, tão logo toma consciência de que ela está grávida. Não deseja difamá-la. Mas ao saber, em sonho, que Deus agia nela e era obra do Espírito Santo, o que nela se realizava, ele imediatamente a acolhe.
Estaríamos prontos a obedecer ao Senhor em cada coisa? Fé na Palavra de Deus e obediência aos seus mandamentos caracterizaram a vida de José e de Maria, modelo de fé e de entrega a Deus. Somos assim convocados a sermos justos, atentos à Palavra de Deus, deixando que ela em nós realize as obras de Deus. José é todo acolhida da Palavra, e, por isso mesmo, é todo delicadeza, carinho e respeito para com Maria. No seu silêncio, ele se põe a serviço do Filho, que nasceria de Maria, e nos dá o exemplo de uma vida dedicada a Jesus e à sua Santíssima Mãe. S. João Crisóstomo comenta que a palavra “justo significa o homem que possui todas as virtudes. Por isto ao dizer que José é justo, a Escritura está afirmando que ele é bom e caridoso”.
Quando, mais tarde, Jesus retorna à sua cidade, não mais como o filho de um simples carpinteiro, mas como rabbi com seus discípulos: com a sabedoria dos seus ensinamentos e os milagres, sinais de seu Poder divino, muitos irão se prender ao fato de sua vida terrena, ao lado de sua família, e não se abrirão à sua mensagem. .
“É em sua pátria e em sua família que um profeta é menosprezado”. O povo de Nazaré se recusa a ouvir o que Ele tem a dizer e não verá outro ponto de vista a não ser o seu próprio. De fato, Jesus veio para nos libertar da tirania da escravidão do pecado, mas o poder de Deus só pode nos salvar se acolhemos a sua palavra e o seu amor. Sem jamais esquecer, diz Orígenes (254) “que é o poder divino que faz o milagre, mesmo se a fé é grande”.
Somos convidados a ter a atitude, não a de tantos moradores de Nazaré, mas aquela mesma de s. José, homem simples, operário, aberto à Palavra de Deus, sempre atento aos desígnios divinos e ao seu plano salvífico.
D.Fernando Antônio Figueiredo, ofm
Bispo da Diocese de Santo Amaro
Diocese de Santo Amaro
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