quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Santo Agostinho - Papa Bento XVI elogia minissérie sobre Santo Agostinho



Papa elogia minissérie sobre Santo Agostinho

“Espero que muitos, ao vê-la, possam ser encontrados pela Verdade”.

CASTEL GANDOLFO, quinta-feira, 3 de setembro de 2009 (ZENIT.org) - O Papa Bento XVI agradeceu aos produtores da minissérie televisiva “Santo Agostinho” pelo trabalho realizado e desejou que “muitos, vendo este drama humano, possam ser encontrados pela Verdade e encontrem a Caridade”.

Segundo uma nota emitida nesta quinta-feira pela Sala de Imprensa da Santa Sé, ontem à tarde se apresentou ao Papa, na Sala dos Suíços do Palácio Apostólico de Castel Gandolfo, uma síntese da minissérie, co-produção dirigida pelo canadense Christian Duguay, que será transmitida em breve pela televisão.

Trata-se de um projeto conjunto da produtora italiana Lux Vide e da Bayerischer Rundfunk/Tellux Film (televisão bávara), junto com a RAI (Rádio-televisão italiana), a Eos Entertainment Gmbh e a produtora polonesa Grupa Filmova Baltmedia .

O Papa mostrou sua “grande alegria” pelo projeto, já que este, segundo explicaram os produtores, surgiu a partir de uma observação sua “informal” há 3 anos, durante uma entrevista concedida à Bayerischer Rundfunk (ARD), ZDF, Deutsche Welle e à Rádio Vaticano.

Naquela ocasião, o Papa afirmou: “Imagino que seriam filmes muito bonitos. Naturalmente, conheço bem apenas os Padres da Igreja: fazer um filme sobre Agostinho, também um sobre Gregório Nazianzeno e sua figura muito particular, sua fuga contínua das responsabilidades cada vez maiores que lhe eram impostas, e assim por diante”.

É preciso “demonstrar que não há sempre situações feias em torno das quais fazem tantos filmes, mas que há figuras maravilhosas na história, que não são absolutamente monótonas, mas muito atuais. Em resumo, é preciso buscar não carregar excessivamente as pessoas, mas tornar visíveis para muitos as figuras que são atuais e que são capazes de nos inspirar”, acrescentou o Papa naquela ocasião.

Nesta quarta-feira, ao terminar a projeção, Bento XVI a definiu como “uma grande viagem espiritual” e “uma grandiosa representação”.

“De fora, a vida de Santo Agostinho parece terminar de forma trágica: o mundo em que ele vivia acaba, é destruído. Mas, como se afirmou aqui, sua mensagem permaneceu e, inclusive nas transformações do mundo, ela perdura, porque vem da Verdade e guia à
Caridade, que é nosso destino comum. Na verdade, parece-me que este filme é uma viagem espiritual em um continente espiritual muito distante de nós e, no entanto, muito próximo, porque o drama humano é sempre o mesmo.

Vemos como, em um contexto para nós muito distante, representa-se toda a realidade da vida humana, com todos os seus problemas, as tristezas, os fracassos, como também o fato de que, no final, a Verdade é maior que qualquer obstáculo e encontra o homem. Esta é a grande esperança que permanece no final: nós não podemos encontrar a Verdade sozinhos, mas a Verdade, que é uma Pessoa, nos encontra”.


Papa Bento XVI
Castel Gandolfo, 03 de setembro de 2009

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