segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Sacerdote, dom para humanidade ao viver sua vocação




O porta-voz vaticano explica o objetivo do Ano Sacerdotal:

Sacerdote é dom para humanidade ao viver sua vocação


CIDADE DO VATICANO, domingo, 21 de junho de 2009 (ZENIT.org).- A Igreja começou um ano para redescobrir no sacerdócio um dom do Senhor para cada alma, explica o porta-voz da Santa Sé.

O Pe. Federico Lombardi, SJ, diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, explicou no último editorial de Octava Dies, semanário do Centro Televisivo Vaticano, do qual também é diretor, que “o serviço do sacerdote é de fundamental importância na vida da Igreja. Mas é um ministério que hoje atravessa muitas dificuldades”.

Este ano – esclarece o porta-voz – responde, assim, às dificuldades que o sacerdote experimenta hoje, devidas a diversos fatores: “O clima geral de secularização em vastas regiões do mundo, uma menor valorização do papel do sacerdote na sociedade, as profundas feridas sofridas pela imagem pública dos sacerdotes por causa de comportamentos indignos de alguns deles e inclusive a própria e justa valorização das vocações leigas na Igreja”.

Segundo o Pe. Lombardi, diante dessas dificuldades, “O Papa não responde com considerações sócio-religiosas, mas promove o compromisso de renovação interior de todos os sacerdotes, para que seu testemunho evangélico no mundo de hoje seja mais intenso e incisivo.

A carta que o Papa dirigiu a todos os seus irmãos no sacerdócio ao inaugurar o Ano Sacerdotal, “não parte do exterior, mas do coração da vocação sacerdotal, do modelo concreto de santidade sacerdotal que nos oferece o Santo Cura de Ars, São João Maria Vianney”.

“Pode parecer quase uma provocação apresentar como referência espiritual os sacerdotes do mundo inteiro e um pároco que viveu em uma pequena localidade francesa de 200 pessoas, falecido há 150 anos”, reconhece o Pe. Lombardi.

“Mas se o sacerdote vive verdadeiramente da Eucaristia e do serviço da reconciliação entre Deus e os homens – acrescenta –, isto é, da manifestação da misericórdia de Deus, o tempo e o lugar se tornam secundários”.

Por isso, assegura o porta-voz, nesta carta que o Papa enviou aos presbíteros “há um toque profundo de espiritualidade, uma grande ternura de amor por Jesus e pelas pessoas, em particular pelas que estão espiritualmente longe de Deus ou em dificuldades.

“Por acaso não existe uma urgente e gigante necessidade desse amor, que procura fazer-se presente no coração de cada um? – pergunta-se o Pe. Lombardi. Por esta razão, o Papa fala do sacerdote como de um dom à Igreja e à própria humanidade. Naturalmente, se ele viver sua vocação.”


Pe. Federico Lombardi, SJ
Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé
Fonte: Zenit

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