2º Dom Tempo Comum
Ano C
Is 62,1-5
Sl 95
1Cor 12,4-11
Jo 2,1-11
A Manifestação da glória de Cristo nas núpcias de Caná da Galiléia
A Solenidade da Epifania, segundo antiqüíssima tradição, quer nas liturgias ocidentais, quer nas orientais, une num só mistério da Manifestação do Senhor três eventos:
1. A Manifestação aos Magos, representantes de todos os povos da terra, atraídos pela luz da estrela do Menino, que veio para ser luz para iluminar todas as nações e glória de Israel.
2. A Manifestação do Senhor como Messias de Israel, no seu batismo, às margens do Jordão, quando o Pai o unge com o Espírito Santo e o apresenta: “Este é o meu Filho amado!” O batismo de Jesus recorda primeiramente sua paixão: ele mergulha e se ergue da água, como mergulhará na morte e erguer-se-á na ressurreição, pleno do Espírito Santo. Seu batismo é fundamento e primícias do nosso batismo; seu batismo é, então, primícia e figura da redenção do pecado que o Santo Messias trouxe a toda a humanidade.
3. A Manifestação da glória de Cristo nas núpcias de Caná da Galiléia. As núpcias simbolizam aquelas do Cordeiro com a humanidade, desposada por Cristo na sua Igreja ao assumir nossa natureza humana: Cristo é o Esposo e a Mulher, símbolo da Igreja nova humanidade e nova Sião, é a Virgem Maria. O vinho novo e bom é símbolo do Espírito, lei da Nova Aliança, que substitui a água da Antiga Aliança judaica. Por isso o evangelho termina esta narrativa afirmando que “Jesus manifestou a sua glória e seus discípulos creram nele”.
Estas idéias tão profundas e belas aparecem em vários textos da Liturgia latina de hoje:
Recordamos neste dia três mistérios:
Hoje a estrela guia os Magos ao presépio.
Hoje a água se faz vinho para as bodas.
Hoje Cristo no Jordão é batizado para salvar-nos.
Aleluia! Aleluia!
(Antífona do Magnificat – II vésperas)
E esta deliciosa e antiga antífona, uma das mais belas de todo o Tempo do Natal:
Hoje a Igreja se uniu ao seu celeste Esposo,
porque Cristo lavou no Jordão o pecado;
para as núpcias reais correm Magos com presentes;
e os convivas se alegram com a água feita vinho. Aleluia!
(Antífona do Benedictus)
Dom Henrique Soares da Costa
Bispo Titular de Acúfica e Auxiliar de Aracaju
Visão Cristã, 05 de janeiro de 2008
A Solenidade da Epifania, segundo antiqüíssima tradição, quer nas liturgias ocidentais, quer nas orientais, une num só mistério da Manifestação do Senhor três eventos:
1. A Manifestação aos Magos, representantes de todos os povos da terra, atraídos pela luz da estrela do Menino, que veio para ser luz para iluminar todas as nações e glória de Israel.
2. A Manifestação do Senhor como Messias de Israel, no seu batismo, às margens do Jordão, quando o Pai o unge com o Espírito Santo e o apresenta: “Este é o meu Filho amado!” O batismo de Jesus recorda primeiramente sua paixão: ele mergulha e se ergue da água, como mergulhará na morte e erguer-se-á na ressurreição, pleno do Espírito Santo. Seu batismo é fundamento e primícias do nosso batismo; seu batismo é, então, primícia e figura da redenção do pecado que o Santo Messias trouxe a toda a humanidade.
3. A Manifestação da glória de Cristo nas núpcias de Caná da Galiléia. As núpcias simbolizam aquelas do Cordeiro com a humanidade, desposada por Cristo na sua Igreja ao assumir nossa natureza humana: Cristo é o Esposo e a Mulher, símbolo da Igreja nova humanidade e nova Sião, é a Virgem Maria. O vinho novo e bom é símbolo do Espírito, lei da Nova Aliança, que substitui a água da Antiga Aliança judaica. Por isso o evangelho termina esta narrativa afirmando que “Jesus manifestou a sua glória e seus discípulos creram nele”.
Estas idéias tão profundas e belas aparecem em vários textos da Liturgia latina de hoje:
Recordamos neste dia três mistérios:
Hoje a estrela guia os Magos ao presépio.
Hoje a água se faz vinho para as bodas.
Hoje Cristo no Jordão é batizado para salvar-nos.
Aleluia! Aleluia!
(Antífona do Magnificat – II vésperas)
E esta deliciosa e antiga antífona, uma das mais belas de todo o Tempo do Natal:
Hoje a Igreja se uniu ao seu celeste Esposo,
porque Cristo lavou no Jordão o pecado;
para as núpcias reais correm Magos com presentes;
e os convivas se alegram com a água feita vinho. Aleluia!
(Antífona do Benedictus)
Dom Henrique Soares da Costa
Bispo Titular de Acúfica e Auxiliar de Aracaju
Visão Cristã, 05 de janeiro de 2008
Nenhum comentário:
Postar um comentário