sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

ANO SACERDOTAL – Palavra do Sacerdote deve ter o fogo do amor




A oração, o fogo da relação


S. Antônio Maria Claret dizia que nenhum fogo ilumina sem arder e nenhum objeto arde se não há uma fonte de calor. Assim expressava a dinâmica da vida cristã: não se ilumina, nem se aquece, se não se ‘arde em caridade’. E não se pode arder em caridade se não se deixar abrasar pelo amor de Deus.

“A virtude mais necessária é o amor. Sim, digo e direi mil vezes: a virtude de que mais se precisa é o amor. Deve-se amar a Deus, a Jesus Cristo, a Maria Santíssima e ao próximo. Se não tiver amor, todos os seus belos talentos serão inúteis; mas, se tiver um grande amor e mais os talentos naturais, terá tudo. E a quem prega a Palavra o amor se faz de tal forma necessário que o amor faz o que faz o fogo no fuzil. Se um homem atirar uma bala com os dedos, bem pouco dano pode fazer, mas, se esta mesma bala for lançada pelo fogo da pólvora, matará. Assim é a divina Palavra. Se for pronunciada naturalmente, bem pouco efeito fará, mas se for dita por um sacerdote cheio do fogo de caridade, de amor a Deus e ao próximo, ferirá vícios, matará pecados, converterá os pecadores, operará prodígios”.


S. Antônio Maria Claret
Autobiografia

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