domingo, 8 de novembro de 2009

A oração de São João Maria Vianney no Ano Sacerdotal




“Que belo é rezar!

Os curiosos que espreitavam na nave da igreja viam seu Cura ajoelhado diante do sacrário do altar-mor. Toda manhã ele rezava pelo menos três horas. De vez em quando ele mudava de posição e de lugar: ia rezar o breviário (livro que reunia certas orações) na sacristia ou recitava, à meia-voz, antes da hora da missa, as orações da manhã próprias do tempo. Acima de tudo, permanecia em silêncio, os olhos fixos no sacrário. Ele dizia: ‘O breviário é meu companheiro fiel, e eu não iria a lugar algum sem ele’.

João Maria Vianney buscava seu alimento espiritual sobretudo no evangelho vivido ao longo da história, representado pela vida dos santos.

Ele exclamava: ‘A alma só pode alimentar-se de Deus! Não há senão Deus que lhe seja suficiente! Não há senão Deus que a sustente! Não há senão Deus que possa saciar sua fome!’.

Muito tempo depois a uma de suas penitentes, ele disse: ‘Uma vez pedi a Deus que me mostrasse a minha miséria, e consegui. Se Ele, naquele momento, não me tivesse amparado, eu teria caído em desespero’. Ele dizia também que, quando tudo ia mal, ‘prostrava-se diante do sacrário como um cãozinho aos pés do dono’.

Marc Joulin
“O Cura d’Ars”, pp. 51- 55.

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