sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Ano Sacerdotal – Ser um bom sacerdote - Este será um bom padre – Sobre o Cura d’Ars





Este será um bom padre – Sobre o Cura d’Ars


Na primavera de 1811, Pe. Balley acolheu com alegria seu discípulo. Mathias Loras não mais se encontrava em Écully. Havia ingressado no Seminário Maior de Lyon. Pe. Balley levou João Maria para a casa paroquial. Três meses depois, ele o apresentou ao Bispo como candidato ao sacerdócio:’Este será um bom padre’. Responsabilizou-se perante o vigário geral, seu amigo, o Pe. Courbon, se não pela inteligência de seu protegido, pelo menos por suas boas disposições. João Maria vestiu batina, cortada e feita com amor por Claudina Favot e seus amigos dos Noës e, em 28 de maio de 1811, na Catedral Saint-Jean, recebeu a tonsura, primeiro sinal dado pelo Bispo na cabeça de um candidato ao sacerdócio.

Já era um clérigo da Diocese de Lyon. Ficou em Écully até 1º de novembro de 1812, dia de todos os santos, quando ingressou no Seminário de Verrières, nas montanhas de Forez. Aí deveria cursar dois anos de filosofia, antes de estudar teologia em Lyon.

Napoleão fechou inúmeras instituições eclesiásticas. Em conseqüência disso, o Seminário de Verrières ficou superlotado: duzentos e trinta e dois alunos nas suas dependências acanhadas, com apenas uma meia-dúzia de professores. João Maria não era o único aluno com estudos irregulares. Dez eram mais velhos do que ele, e vinte e cinco regulavam com ele.

Durante esse ano, João Maria continuou estudando com o Pe. Balley. Recebeu o Diaconato em Lyon em 23 de junho de 1815. Depois de um último exame em particular, o Vigário geral Courbon disse-lhe: ‘Você sabe tanto -ou mais- que a maioria dos párocos de aldeia’.

Pe. Balley pediu que, após sua ordenação, o novo sacerdote ficasse como seu vigário coadjutor. Ele poderia assim, completar os estudos teológicos e preparar-se para o ministério. João Maria entendeu logo que, de inicio, não seria confessor, e sim professor de catecismo das crianças”.


Marc Joulin
“O Cura d’Ars” pp. 23-25.

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