domingo, 9 de agosto de 2009

Trinta e um anos da morte do Servo de Deus Papa Paulo VI




06 de agosto

Trinta e um anos da morte do Servo de Deus Giovanni Battista Montini


“Fixo o olhar no mistério da morte e naquilo que a segue, na luz de Cristo, o único que a ilumina; e, por isso, com humilde e serena confiança. Percebo a verdade deste mistério, que para mim refletiu-se sempre na vida presente, e bendigo o Vencedor da morte por haver afugentado as trevas e revelado a luz.

Sinto que a Igreja me circunda. Ó santa Igreja, una e católica e apostólica, recebe, com minha abençoante saudação, o meu supremo ato de amor!

A ti, Roma, diocese da São Pedro e do Vigário de Cristo, diletíssima a este último servo dos servos de Deus, a minha bênção mais paterna e mais plena, para que tu, Cidade do Mundo (= Urbe do Orbe), seja sempre recordada da tua misteriosa vocação.

Sobre aquilo que mais importa, despedindo-me da cena deste mundo e caminhando ao encontro do juízo e da misericórdia de Deus, deveria dizer tantas coisas, tantas sobre a situação da Igreja. Que ela guarde algo das nossas palavras que para ela pronunciamos com gravidade e amor.

Sobre o Concílio: que se veja como conduzi-lo a bom termo e se proveja que se executem fielmente suas prescrições. Sobre o ecumenismo: que se prossiga a obra de aproximação com os irmãos separados, com muita compreensão, com muita paciência, com grande amor, mas sem se afastar da verdadeira doutrina católica. Sobre o mundo: não se creia de servir-lhe assumindo seus pensamentos, costumes e gostos, mas estudando-o, amando-o e servindo-o.

Fecho os olhos sobre esta terra dolorosa, dramática e magnífica, suplicando ainda sobre ela a divina bondade. E à Igreja, à diletíssima Igreja católica, à humanidade inteira, a minha bênção apostólica. Depois: In manus tuas, Domine, commendo spiritum meum, Em tuas mãos, Senhor, entrego o meu espírito”.


Santo Padre Paulo VI

Do seu Testamento

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