segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Ministério dos padres é “dom essencial” para vida da Igreja





Ministério dos padres é “dom essencial” para vida da Igreja

Afirma o Bispo de Leiria-Fátima com ocasião do ano celebrativo


FÁTIMA, terça-feira, 30 de junho de 2009 (ZENIT.org).- O Bispo de Leiria-Fátima, Dom Antônio Marto, considera que o Ano Sacerdotal é oportunidade para as comunidades “tomarem consciência do ministério dos padres como um dom de Deus essencial para a vida e a missão da Igreja”.Em carta enviada ao clero com ocasião do início do ano celebrativo, datada de 25 de junho, o Bispo destaca a importância do reconhecimento do ministério sacerdotal, especialmente no seio de uma “cultura onde se mede tudo pelo funcional”.

“E entre o povo cristão também se infiltrou esta visão deformada e redutora acerca do padre como funcionário duma instituição religiosa, um prestador de serviços de que se tem necessidade algumas horas na vida. Assim perde-se a dimensão sobrenatural do sacerdócio de Cristo e dos padres para o povo de Deus e a humanidade”, afirma o Bispo.

Segundo Dom Antônio Marto, “hoje como ontem, os padres são um dom inestimável e necessário para a beleza e a saúde espirituais da Igreja e do mundo”.

“Onde o bem estar é o limite do horizonte, eles anunciam o Invisível que é Deus-Amor e a esperança que ele suscita e oferece. Onde o que é rentável e mensurável domina e torna prisioneira a vida, eles querem ser ‘profetas’ do Evangelho do amor e da liberdade autênticos. Onde as divisões ferem e destroem as relações, eles oferecem o dom do perdão divino e abrem caminhos de reconciliação, de comunhão e de paz”, afirma.

O Bispo de Leiria-Fátima enfatiza também que o Ano Sacerdotal “é um apelo aos sacerdotes a um exame de consciência e a dar um salto de qualidade na vivência do nosso sacerdócio”.
“Em concreto: renovar o entusiasmo do primeiro ‘sim’; intensificar a renovação da vida espiritual ‘num coração a coração com Cristo’".

Dom Antônio Marto pede que os sacerdotes tenham uma "regra de vida" que “assegure tempo e espaço para Deus e para os fiéis bem como para o repouso salutar”; que se recupere “a fraternidade sacramental do presbitério frente a uma forte tendência para o individualismo no exercício do ministério”.

Alenta ainda a que se valorizem “os dons e carismas dos fiéis, a sua corresponsabilidade na edificação da comunidade”; e que se cuide, “com desvelo, das vocações ao sacerdócio”.


Dom Antônio Marto
Bispo de Leiria-Fátima

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